segunda-feira, 21 de março de 2011

A idade não está na cara.


Conversar é sempre o melhor, nada de siglas de 3 letrinhas (msn, sms) ou sinais de fumaça, código Morse enfim, se tem algo onde o ser humano falha é na comunicação, não que esta deva ser banida mas muitas vezes os atos é que valem pois "as palavras vão com o vento", como diria o velho ditado. Quanto menos imaturo é um ser melhor sua visão quanto a importância da comunicação bem feita e é aqui que nasceu este post, comunicação (verbal e não verbal) x maturidade.

Não é a idade em registros oficiais que aponta quem de fato um ser é, se maduro ou imaturo, e quando falo maduro me refiro não a experiente mas a maturado pois creio que assim como uma bebida (a meu ver pode ser desde uma pinga barata ao mais raro elixir, vai da capacidade de cada um) o ser humano precisa ser maturado, precisa passar por vários processos que o levem a matutar idéias, sensações, que lhe auxiliem a saber lidar consigo mesmo e que por conseqüência o ajudem também no convívio com os demais seres a sua volta.

Cometei que visualmente, ou seja, através de gestos mais contidos achava que as gerações anteriores tinham vantagem pois tudo era mais contido e mais sério, sendo assim um dedo levantado podia custar a  liberdade enquanto para as ultimas gerações mais e mais os valores vêm sendo ignorados, trocados, mudados e até banidos e desta forma a comunicação visual se tornou muito mais banal. Já no quesito comunicação verbal sem sombra de duvidas vejo as ultimas gerações com vantagens claras pois boa parte dos tabus foi quebrada, se em casa não se falava de sexo o pornô de 1954 é comercial de cerveja desde 1999, sendo assim as gerações anteriores acabam se podando mais no verbal.

Mas … deixemos as gerações de lado e consideremos apenas o indivíduo. Quantas vezes não nos pegamos lembrando de um momento no qual houve falha de nossa parte e vem a mente qualquer coisa do tipo "putz, eu devia ter dito …" ou o contrário mas de qualquer forma naquele momento a comunicação entre as pessoas presentes não foi clara o suficiente ou os ouvintes não a interpretaram o suficiente. 

Em pleno estado de São Paulo cercada por brasileiros nascidos na capital me deparei com um fato, falávamos o mesmo idioma mas não a mesma língua e comecei a por a prova a comunicação dos presentes quando fui surpreendida por um dos "caciques", alguém mais velho que considerou ter me interpretado muito mal pois se pôs a defender sua geração quando em momento algum a ataquei, ao contrario. No final das contas nos cumprimentamos pois com excelência cada um expôs seu ponto de vista e com isso pude sim deixar claro o intuito de tê-los colocado a prova em relação a comunicação e ouvi "Você é bizarra, fisicamente aparenta menos mas mentalmente aparenta mais", claro que meu ego não amou ter ouvido isto mas … A partir deste ponto pudemos todos discutir os diferentes momentos em que fica claro o quanto a idade física é indiferente, o quanto ela deixa de ser o foco ou um peso a ser considerado, o detalhe é que não chegamos ao fim da lista pois conseguimos citar inúmeras passagens que comprovam "a idade não está na cara" muito menos em documentos oficiais, pelo menos não a idade que realmente conta, a mental/espiritual. Sigo crendo que oportunidades devem ser iguais para mulheres e homens, brancos/negros/vermelhos/amarelos/mistos, bonitos e feios, baixos e altos, magros e gordos e porque não … novos e mais-ou-menos-novos, rs.

A magia de viver também está aqui, aprender diariamente a arte de se comunicar bem, de ser claramente entendido, ouvido e sentido, de ser marcante positivamente em qualquer ambiente em que se possa estar (não me refiro a agradar), de ser cada vez mais matutado não só nos pensamentos mas também nos atos. A comunicação é apenas mais um dos capítulos a ser estudado nesta passagem mas digo que infelizmente é justamente por casamentos como a falta de uma boa comunicação com o medo / insegurança / despreparo que fazem tantas pessoas perderem oportunidades em todas as áreas, isso eu realmente sinto muito porque é desperdício e sou meio contra isso sobretudo considerando que "perder oportunidades" é qualquer coisa que vai diretamente contra "amar e ser feliz", aí eu não lamento, já choro mesmo, rs.

O que desejo a você (que me lê neste momento) é que através deste ponto de vista reexamine suas formas de se comunicar, que não se limite ao tecnológico, que não se negue o impulso natural, que não se deixe negar pelo medo sem sentido, que corra para frente e de peito aberto e com toda a força e de preferencia com um lindo sorriso no rosto porque esse monte de E-zinhos é que nos permitem viver de forma intensa, repleta de amor (sobretudo por nós mesmos) e felizes que só!



bjs

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